sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DIREITO DE VOZ A TODOS JÁ!!!!!!!!

Veja uma pequena resenha dos impactos da empresa que é genitora, do “ENGAJAMENTO”’, que não vem convidando Ong Amigos da Barra do Riacho, em suas reuniões, boicotando assim a ONG, apesar de ter participado de todo estudo que aponta impactos na comunidade de Barra do Riacho, gerados pela própria empresa Aracruz Celulose (Fibria), levantamento este feito pela (DIAONAL). Esboço esse que resultaria no “engajamento”, mesmo não sendo convidada (ONG) para as reuniões, seu presidente Valdinei Tavares  se fez presente em uma destas reuniões e colocou sua indignação pela retaliação, onde foi dito pela Srª Licia Lucas Cantarella, que este problema  seria resolvido, acredito que esse desagravo não parte da referida tendo em vista que a mesma é Gerente de Relações com Comunidade, acredito sim que  a represaria parte de um pequeno grupo de dentro do “ENGAJAMENTO”, que tenha interesses obscuros que querem sempre estar na primeira pagina,  excluindo os que fiscaliza. Atentai bem genitora do “ENGAJAMENTO”, com os escolhidos, pra não cometer equívocos para que não coloque em duvida o “ENGAJAMENTO”  como diz seu próprio nome, sinônimo de  instrução e não repressão. 



17/11/2011 





Flavia Bernardes


Impactos da Aracruz Celulose no
 Estado são discutidos em Montevidéu



Reunidos em Montevidéu, capital do Uruguai, ambientalistas, cientistas e representantes dos direitos humanos alertaram que há espaço suficiente na Europa e América do Norte para atender a necessidade de celulose de suas populações, entretanto, as empresas se concentram nos países em desenvolvimento, onde o custo de produção é baixo, há incentivos do governo e os impactos negativos são geralmente abafados por publicidade ou criminalização dos movimentos sociais de resistência.
A informação, divulgada pelo jornal britânico The Guardian, é que na  Europa cada pessoa consome por ano 350 quilos de papel, enquanto no Brasil ou no Uruguai, onde a monocultura também gera impactos, este consumo anual é de 50 quilos por pessoa/ano.
Com a proliferação das plantações de árvores de crescimento rápido e elevado consumo de água para a produção de celulose e outros usos industriais, os "desertos verdes" invadem as terras férteis e prejudicam a sustentabilidade das comunidades onde estão localizados os extensos plantios.  
No Espírito Santo, citado durante todo o evento, estima-se que 50 mil famílias que vivem da agricultura foram deslocadas devido ao avanço da monocultura do eucalipto, promovida pela Aracruz Celulose (Fibria), para suprir a necessidade dos países ricos, deixando rastros em comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas e camponesas.
Segundo a União Nacional dos Camponeses (Unac), apesar de possuir o “selo verde” FSC, utilizado nos monocultivos de eucalipto, na prática, a Aracruz não é certificável. Isso porque no Estado são constatados impactos como fontes de água que secaram, falta de terras para agricultura familiar, insegurança alimentar e social (uso de milícia armada), entre outros. Há mais de 40 anos, a Aracruz Celulose gera impactos às comunidades tradicionais.
No Brasil, os impactos desta monocultura também são expressivos na Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
No restante do mundo não é diferente. Segundo dados do GeaSphere, um grupo de pressão ambiental com sede na África do Sul, na província de Mpumalanga, no norte-leste, onde as plantações de eucaliptos e pinheiros secaram águas subterrâneas, córregos e rios, a monocultura também tem efeitos adversos sobre a biodiversidade e as suas consequências são desastrosas para as pradarias, porque eles bloqueiam a passagem da luz, sem o qual a erva pode crescer.

Nenhum comentário: