quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Deputado Marcelo Coelho de Aracruz esta sendo acusado de empregar servidor fantasma



Marcelo Coelho nomeou 13 aliados e servidor de Marcelo Santos foi para Londres, diz MPES 

Marcelo Coelho (PSDB), Deputado Estadual, em evento do PDT no Hotel Ilha do Boi - Editoria Política - Foto: Edson Chagasfoto: Edson Chagas

 Os deputados estaduais Marcelo Coelho (PDT) e Marcelo Santos (PMDB) 
estão sendo acusados pelo Ministério Público Estadual (MPES) de manterem 
"funcionários fantasma" nomeados em seus gabinetes. As ações por atos 
de improbidade administrativa tramitam na 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual 
de Vitória.

Segundo o MPES, Coelho, que é o líder do governo na Assembleia, teria nomeado 
13 servidores para cargos comissionados de seu gabinete sem a prestação de 
serviços na forma devida. As nomeações teriam ocorrido neste mandato e no 
anterior.

Na ação, o MPES pede liminarmente a indisponibilidade dos bens de Coelho e dos 
13 servidores, o afastamento de quatro servidores e o bloqueio de 70% do salário 
do deputado, que é de R$ 20 mil. Os pedidos ainda não foram apreciados pela Justiça, 
mas, em depoimento ao MPES, o pedetista negou as irregularidades.

O documento cita o fato dos servidores residirem em outros municípios, como
 Aracruz e Domingos Martins. Segundo o MPES, eles teriam confirmado que não 
trabalhavam na Assembleia e todos afirmaram "representar o deputado em 
comunidades do interior do Estado".

O MPES alega que "dos ocupantes de cargos que previam função externa,
 nenhum deles conseguiu comprovar nenhuma atividade externa efetivamente 
realizada, tais como reuniões, eventos, estudos". 

Prejuízo
  A ação narra ainda que houve prejuízo aos cofres públicos de R$ 192,2 mil, 
devido ao pagamento integral do salário aos servidores, sem que eles tivessem
 trabalhado. O montante se refere aos valores pagos a apenas três dos 
13 servidores, já que o MPES não havia tido acesso aos contracheques 
dos outros.
  Já Marcelo Santos teria nomeado dois servidores comissionados, em 2008, 
sendo que "os mesmos não compareciam ao trabalho". Um deles teve a 
frequência atestada pelo gabinete do deputado e recebeu salário integral, 
mas teria viajado para Londres em um período de 15 dias que constava como
 se estivesse trabalhando. 
 Os dois ex-servidores também são alvos da ação, que aponta prejuízo de 
R$ 14,3 mil aos cofres públicos. Em dezembro, a juíza da 1ª Vara da Fazenda 
Pública Estadual de Vitória, Marianne Júdice, negou o pedido liminar do MPES
 para reter 70% do salário do peemedebista.

fonte: gazeta online

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