Estamos convictos que colaboramos o bastante, nos levantamentos e questionamentos que fizemos. Nossas maiores cobranças foram na áreas de qualificação de mão de obra e contratação de trabalhadores locais, outra cobrança, foi sobre nossos recursos hídrico do solo e fadigas cotidianas em nossa comunidade. Todos esses pontos foram debatidos e pontuados nos estudos e sofreram alterações favoráveis a Barra do Riacho.
O TPUM foi desenvolvido de forma a otimizar o aproveitamento da área disponível, buscando o mínimo impacto ambiental. Para isto abrigará num amplo espaço uma retroárea, um terminal supply, um terminal portuário com ponte de acesso, quebra mar e píer; e compreenderá também as instalações de energia elétrica, sistema de distribuição de água e esgoto; e outros sistemas necessários para o perfeito funcionamento do empreendimento. A Nutripetro tem priorizado a contratação de mão de obra local tanto para a construção quanto para a operação do Terminal Portuário, e futuramente prevê ações de capacitação e qualificação dos trabalhadores da região em parceria com os governos estadual e municipal, além de empresas e instituições profissionalizantes.
O Terminal vai prestar os mais variados serviços nas áreas de armazenamento e transporte de cargas. O projeto foi apresentado pela bióloga Lidiane Reis, coordenadora do Estudo Ambiental do Terminal Portuário, e pelo oceanógrafo Fernando Jaques, profissionais da equipe PSG Brasil, desenvolvido a partir dos parâmetros meteorológicos e oceanográficos exigidos pelo Ibama, através do EIA/RIMA e a partir do levantamento batimétrico realizado na área. A ponte de acesso foi definida levando-se em consideração o menor impacto ambiental, a menor distância ao atracadouro e a menor interferência com terceiros, tudo dentro da política da empresa de aliar crescimento e desenvolvimento econômico à sustentabilidade.
O projeto
O projeto conceitual do porto foi desenvolvido de forma a se otimizar o aproveitamento da área disponível com um mínimo de impacto ambiental, e contará com: retro-área, Terminal de Supply e Terminal Portuário com ponte de acesso, quebra-mar e píer (cinco berços). A ponte de acesso avançará dois quilômetros mar adentro.
A ação do quebra-mar e da ponte
O quebra-mar e a ponte de acesso reduzirão o volume das ondas em dois quilômetros ao longo do litoral, onde haverá menor capacidade de transporte de sedimentos, provocando, na parte central da faixa, o surgimento de pequenos bancos de areia. Isso reduzirá bastante o assoreamento na foz do rio Riacho. Não haverá prejuízos à prática de esportes aquáticos, exceto na zona de sombra do quebra-mar, mas que por ser área portuária, haverá restrição de acesso.
Mão de obra
Fase de instalação: cerca de 2,5 mil trabalhadores para as obras civis e preparação do terreno.
Fase de operação: a primeira fase de operação terá 377 trabalhadores diretos.
Impacto ambiental
Classificação: de intensidade e importância média.
Compensação: benefício direto aos pescadores por meio de parcerias na organização política e social, ações para melhorar a pesca e capacitação para a implantação da maricultura.
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