segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sociedade Capixaba faça um teste no seu município com os candidatos a vereadores e prefeitos, já que eles estão atrás de votos se eles estão informados do deferimento judicial, pois é obrigação dos pré-servidores, a saber.

Liminares suspendem assinatura de concessão da BR-101 no ES


Por Daniel Rittner | Valor
BRASÍLIA - A assinatura do contrato de concessão da BR-101 no Espírito Santo, única rodovia leiloada à iniciativa privada até agora no governo Dilma, foi suspensa hoje pela Justiça Federal. O leilão foi vencido em janeiro por um consórcio liderado pela Ecorodovias e o contrato deveria ser firmado nesta semana pela Agência Nacional de Transportes Terrestres.
A juíza substituta da 6ª Vara Federal de Brasília, Maria Cecília de Marcos Rocha, aceitou duas liminares pedidas pelo Ministério Público Federal e pelo consórcio Rodovia Capixaba, segundo colocado na licitação. Ambos os pedidos argumentam que a primeira colocada deixou de apresentar todas as informações e os documentos obrigatórios requeridos pelo edital na abertura das propostas, “o que ensejaria a imediata desclassificação”.
Na semana passada, a ANTT publicou no “Diário Oficial da União” o ato de outorga da rodovia ao consórcio Rodovia da Vitória, formado por Ecorodovias e SBS Engenharia. A assinatura do contrato estava prevista para o dia 27 de julho, mas foi prorrogada por uma semana. A agência reguladora alegou “questões de agenda” para essa mudança.
Nos 25 anos de duração do contrato, estão previstos investimentos de R$ 2,146 bilhões em obras de manutenção e na ampliação da capacidade da rodovia, em um total de 475 quilômetros. O trecho que passará para administração privada engloba todo o Espírito Santo, da divisa com o Rio de Janeiro até o entroncamento com a BA-698, em Mucuri.
Em sua decisão, a juíza Marcia Cecília de Marcos Rocha diz que a liminar “deve durar o mínimo possível”, mas alerta para “o risco da execução de um contrato que pode trazer danos irreversíveis para os licitantes, para a administração ou para os usuários”. “A solução pende por ora para a paralisação da licitação, ao menos até que os pontos que geraram dúvidas sejam elucidados”, afirma a juíza.

Nenhum comentário: