Teste realizado no Estado atesta que sacolas
biodegradáveis não se decompõem
Jornal Hoje
divulgou experiência que mostra diferenças entre as sacolas produzidas no
Brasil e em Portugal.
Flávia
Bernardes
31/07/2012
Um teste
realizado no Espírito Santo, com sacolas biodegradáveis usada no Brasil e em
Portugal, pelo Jornal Hoje, da Rede Globo, apontou que as sacolas
plásticas biodegradáveis vendidas nos supermercados não se decompõem. O
teste foi feito sob o acompanhamento do professor de ecologia da Universidade
Federal do Espírito Santo (Ufes),Luiz Fernando Schettino.
Na prática, apontou o teste, a informação que consta na embalagem de que bastariam 180 dias para que a sacola biodegradável se decompusesse no solo não é verdadeira.
Enterradas em um vaso no dia 20 de janeiro de 2012 e expostas ao sol e à chuva, as sacolas não se decompuseram. Em entrevista ao jornal, Schettino se mostrou surpreso e preocupado. Segundo ele, é preciso que os órgãos se certifiquem se realmente a sacola é biodegradável é oriunda de material orgânico.
Já a sacola biodegradável produzida na Europa, segundo o teste, apresentou grande diferença da brasileira. A informação é que enquanto a europeia se decompôs em pedacinhos que praticamente sumiram na terra, a brasileira quase não se decompôs.
Segundo o secretário de Meio Ambiente da Serra, Cláudio Denicoli, que luta pelo fim da cobrança de sacolas plásticas no município, as biodegradáveis podem se decompor em até 180 dias, porém, somente se estiverem em condições especiais de umidade e concentração de oxigênio, o que não ocorre nos aterros do País e do Estado. Assim, para ele, as sacolas biodegradáveis não estão desempenhando seu papel de beneficiar o meio ambiente: primeiro porque não desempenha seu papel de decomposição, segundo porque a sua cobrança está proporcionando o despejo de lixo de forma inadequada. Ele cobra o realinhamento do acordo que cancela a doação de sacolas plásticas na Grande Vitória.
Em Vila Velha, a cobrança pelas sacolas plásticas nos supermercados de Vila Velha foi proibida no último dia 26 de julho, após sanção do prefeito Neucimar Fraga (PR) a projeto aprovado no Legislativo municipal. A nova lei determina que é de responsabilidade dos supermercados, hipermercados, padarias e estabelecimentos atacadistas e varejistas congêneres a distribuição gratuita de sacolas plásticas convencionais, biodegradáveis ou de papel destinadas às embalagens das mercadorias vendidas nos estabelecimentos mencionados.
A Câmara da Serra também deve aprovar projeto nesse sentido. Em Vitória, apesar de tramitarem projetos contra a cobrança, ainda há divergências entre os vereadores.
Na prática, apontou o teste, a informação que consta na embalagem de que bastariam 180 dias para que a sacola biodegradável se decompusesse no solo não é verdadeira.
Enterradas em um vaso no dia 20 de janeiro de 2012 e expostas ao sol e à chuva, as sacolas não se decompuseram. Em entrevista ao jornal, Schettino se mostrou surpreso e preocupado. Segundo ele, é preciso que os órgãos se certifiquem se realmente a sacola é biodegradável é oriunda de material orgânico.
Já a sacola biodegradável produzida na Europa, segundo o teste, apresentou grande diferença da brasileira. A informação é que enquanto a europeia se decompôs em pedacinhos que praticamente sumiram na terra, a brasileira quase não se decompôs.
Segundo o secretário de Meio Ambiente da Serra, Cláudio Denicoli, que luta pelo fim da cobrança de sacolas plásticas no município, as biodegradáveis podem se decompor em até 180 dias, porém, somente se estiverem em condições especiais de umidade e concentração de oxigênio, o que não ocorre nos aterros do País e do Estado. Assim, para ele, as sacolas biodegradáveis não estão desempenhando seu papel de beneficiar o meio ambiente: primeiro porque não desempenha seu papel de decomposição, segundo porque a sua cobrança está proporcionando o despejo de lixo de forma inadequada. Ele cobra o realinhamento do acordo que cancela a doação de sacolas plásticas na Grande Vitória.
Em Vila Velha, a cobrança pelas sacolas plásticas nos supermercados de Vila Velha foi proibida no último dia 26 de julho, após sanção do prefeito Neucimar Fraga (PR) a projeto aprovado no Legislativo municipal. A nova lei determina que é de responsabilidade dos supermercados, hipermercados, padarias e estabelecimentos atacadistas e varejistas congêneres a distribuição gratuita de sacolas plásticas convencionais, biodegradáveis ou de papel destinadas às embalagens das mercadorias vendidas nos estabelecimentos mencionados.
A Câmara da Serra também deve aprovar projeto nesse sentido. Em Vitória, apesar de tramitarem projetos contra a cobrança, ainda há divergências entre os vereadores.
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