foto: TABR |
Valdinei Tavares.
Hoje 25 de Abril de 2012, me fez
lembrar um pouco da barbaria de Aracruz no dia 18 de maio de 2011, na
desocupação do bairro Nova Esperança. Por volta das 13:38 quando me dirigia ao
Conselho Municipal de Saúde, parar exercer meu papel de conselheiro, fique em
choque nas aproximações do Portocel, me deparei com uma multidão saindo de
todos os lados, saindo de dentro do porto que foi invadido por vândalos que atearam
fogo em prédios administrativos da Mendes Junior na Obra do TABR em Barra do
Riacho. Confesso que me apavorei quando vi aquela multidão indo em direção a
comunidade de Barra do Riacho, entrei em contato com algumas autoridades e
imprensa para notificar e noticiar o ocorrido, de pronto a Radio Nova Onda fez
o Link e nos atendeu pedindo segurança em nossa comunidade, o que me deixa
revoltado é que havia centenas de viaturas dando guarnição ao patrimônio privado
da empresa, não que deveria ser diferente, porém o patrimônio humano, moral e
bens da nossa comunidade também deveria ter
a mesma guarnição de igual proporção. Considerando, que em outras
regiões do país os episódios semelhantes são trágicos como visto nos noticiários
nacionais. Nos autoridades até hoje não elaborou um plano de emergencial de evacuação
da comunidade já que nossa região é de área industrial, mesmo sendo, pedido por
varias vezes por mim este plano, projeto esse que poderia ser desenvolvido por
todas empresas da localidade mantendo uma integralidade do sistema de segurança
e redução de custo na implantação, manutenção e treinamentos. Plano esse que poderia ser elaborado para atender
uma acidente natural, industrial ou motins como o de hoje. Quero aqui defender
nossos trabalhadores locais que sempre manteve a ordem e o dialogo ao longo dos
anos em nossa região já tivemos sim confrontos em defesa de nossa mão de obra,
mas a onde fomos vitimas de um ataque covarde do GAO ( Grupo de Apoio
Operacional), na década passada por coincidência a empresa envolvida é mesma de
hoje, no entanto as reinvindicações eram totalmente diferentes, na época lutávamos
por uma oportunidade de emprego
contrapondo a mão de obra de fora, justamente a mesma que agora causa transtorno
a própria empresa e comunidade. À legação, é que não temos mão de obra
qualificada em nosso município por isso a necessidade de se trazer
colaboradores de outras localidades do país, essa é uma contradição já que
exportamos mão de obra pra outras localidades sacrificando nossas famílias com
a ausência do seu chefe de família que teve que ir buscar seu sustento fora. Se
somos capazes de trabalhar em qualquer lugar por não somos contratados aqui?
Esta é uma pergunta fácil de responder é só conferir neste Link a resposta. http://ongadb.blogspot.com.br/2012_03_26_archive.html Tenho certeza se a maioria fosse contratados da comunidade nada disso estaria
acontecendo, se não formos ouvidos agora haverá uma tragédia anunciado como a
da barbaria de Aracruz prevista por nós, como os grandes empreendimentos já
começando em Aracruz como o Estaleiro Jurong Aracruz que sinaliza fazer o mesmo
em contratar mão de obra de fora, ocorrerá um colapso em um bolsão de problema
sem planejamento algum seguidos de mortes, trafico, precariedade na saúde, escolas,
falta de lazer dentre outros. Autoridades olhai por nós da Barra do Riacho por
todos da orla de Aracruz chega de escravidão social, basta, O PAVIO DA DINAMITE
ESTA ACESSO PRESTES A EXPLODIR. " Assim não da mais, isso é uma palhaçada você ver pião de fora bagunçar nosso lugar, até ontem eu passava na rua e conhecia todo mundo mesmo que a gente não se
cumprimentasse hoje a gente vê as pessoas e não sabemos quem são, se são bandidos, estuprador, assassino ou traficante, vestido de trabalhador ninguém tem estrela na testa como vamos saber quem é quem, você vai adivinhar?" diz Marcio Santos, mecânico de manutenção, morador desempregado.
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