sexta-feira, 27 de abril de 2012

Manifestação no Centro faz governo Casagrande reconhecer dívida social com Aracruz e Barra do Riacho.

foto: Ong amigos da Barra do Riacho, Palácio Anchieta 

foto: Ong amigos da Barra do Riacho.

foto: Ong amigos da Barra do Riacho, Palácio da Fonte Grande

foto: Ong amigos da Barra do Riacho, Assembleia Legislativa.

foto: Ong amigos da Barra do Riacho, Palácio da Justiça Des. Renato de Mattos.

foto: Ong amigos da Barra do Riacho, Salão Principal do Palácio da Justiça.

A Ong Amigos da Barra do Riacho, Fazendo a diferença, na luta por uma Barra do Riacho melhor e mais justa para todos. A Ong sempre esta no local certo, na hora certa, conquistas se tem com trabalho e muito sacrifício e não esperando  cair do céu as coisas, pra depois tirar aproveito da situação; POIS NA LUTA DO POVO EU NÃO ME CANSO!
Valdinei Tavares







Cristina Moura 



Moradores de Barra de Riacho, em Aracruz (norte do Estado), estiveram reunidos em Vitória, na manhã desta quinta-feira (26), em frente ao Palácio Anchieta. A manifestação chamou a atenção no Centro da cidade. O trânsito ficou interrompido durante mais de 40 minutos. O objetivo era pedir a intervenção do governo estadual no caso da construção das casas populares no bairro de Nova Esperança. 


Depois da manifestação, os moradores seguiram para o Palácio da Fonte Grande, onde uma comissão foi recebida por representantes do governo estadual, dentre eles, o chefe da Casa Civil, Luiz Cicilioti, e o secretário de Estado de Habitação, Iranilson Casado. O governo se comprometeu em se dedicar ao máximo para auxiliar na causa dos moradores de Aracruz. 



Na ocasião, houve um telefonema para a prefeitura de Aracruz, que ficou de recorrer da liminar que favorece a Estrutural Construtora e Incorporadora, cujo proprietário, Braulino Silveira, é primo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Os moradores temem que esteja ocorrendo uma manobra jurídica, com viés político. 



O presidente da ONG Amigos da Barra do Riacho, Valdinei Tavares, um dos organizadores da manifestação, afirmou que o ponto positivo do governo foi reconhecer que há uma enorme dívida com os movimentos sociais. Outro compromisso com os manifestantes foi apurar atitude da Polícia Militar, considerada violenta pelos moradores, durante o episódio de desocupação das casas de Nova Esperança, em 2011. Ainda não há sequer inquérito instaurado. 
Para o presidente da ONG, a manifestação desta quinta-feira simboliza o repúdio à ação truculenta que o governo está prestando aos movimentos sociais em todo o Estado, no que diz respeito a ocupações e reivindicação de moradias. 



Após o Palácio Anchieta, no Centro, os manifestantes se deslocaram para as proximidades do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), na Enseada do Suá. O objetivo era também despertar o órgão público sobre o tema e, ainda, para que processos sejam apreciados com mais celeridade. 



Nesta semana, o caso do conjunto habitacional Nova Esperança despertou as comunidades, não mais para problemas de ordem técnica, mas o problema político, que pode estar interferindo no início das obras de 313 residências. A construtora Estrutural, que perdeu o processo de licitação e somente havia entrado na disputa por mandado de segurança, conseguiu uma liminar na Justiça de Aracruz, na noite da última sexta-feira (19). 



A manifestação dos moradores de Barra do Riacho, com a adesão de outros movimentos sociais nesta quinta-feira, pediu o fim da liminar obtida pela Estrutural e a revisão do processo, que foi vencido pela construtora Arpa. No protesto, participaram pessoas desalojadas desde o ano passado, que moram em casas de parentes ou conhecidos ou por meio de aluguel social.


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