02/09/2013
Prefeitura de Aracruz aguarda decisão sobre construção de casas populares no loteamento Nova Esperança
Na
tarde desta segunda-feira (2/9), a Procuradoria Geral do Município de
Aracruz protocolou junto ao poder judiciário, no Fórum de Aracruz,
manifestação sobre ação civil pública relacionada à construção de casas
populares no loteamento Nova Esperança, Barra do Riacho
Na
última terça-feira (27/8), o Procurador Geral do Município, Dr.Américo
Soares Mignone, em companhia do Defensor Público do Estado, Dr. Bruno
Pereira Nascimento, despachou liminar (antecipação de tutela) para que o
poder judiciário determine a construção das casas populares de acordo
com o projeto apresentado pela Construtora Arpa e Serviços Ltda.
Trata-se
da construção de 547 casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” no
loteamento Nova Esperança, prevista pelo Termo de Ajustamento de Conduta
(TAC) nº001/2011. Esta obra tem por finalidade garantir moradias às
famílias desalojadas de suas casas durante desocupação ocorrida em 2011.
Em
função da prefeitura ter atendido o artigo 450, parágrafo único, do
Plano Diretor Municipal (PDM), que diz: “Os banheiros não poderão
comunicar-se diretamente com a cozinha e sala de refeição”, a construção
das casas ficou paralisada por não atender às especificações da lei
municipal.
Contudo,
considerando a importância social do projeto e a necessidade de
garantir o direito de moradia aos seus beneficiados, a prefeitura de
Aracruz realizou no dia 10/8, uma reunião no Gabinete do Prefeito com a participação dee moradores, lideranças comunitárias, Defensoria Pública, Procuradoria Geral do Município e representantes da empresa Arpa, com o intuito de buscar uma solução conjunta para a realização do projeto.
Na ocasião, concluiu-se que a melhor solução era o ingresso
de ação judicial pela defensoria pública, com o apoio do município,
requerendo do poder judiciário ordem para construção das casas populares
na forma em que foi projetado pela construtora.
Segundo o Procurador Geral Dr.Américo Soares Mignone, desde
início deste ano, a prefeitura já havia dado prioridade na construção
dessas casas, se apresentando e trabalhando em conjunto com a Defensoria
Pública, a Construtora Arpa e a comunidade. “Em janeiro o governo
municipal foi à defensoria Pública em Vitória para se posicionar e falar
da intenção de retornar imediatamente o projeto de construção das
casas, que se encontra paralisado”, explica
Ainda
de acordo com o procurador, a intenção é produzir uma solução correta
para que as obras não sejam impedidas futuramente por alguma
irregularidade. A atual administração tem trabalhado intensamente na
implantação do projeto neste período, tendo aprovado por exemplo, o
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), em audiência pública realizada
com a comunidade. “A ação judicial é o instrumento próprio para superar o
obstáculo existente no PDM, sem fragilizar o projeto com uma possível
ilegalidade qualquer”.
fonte: prefeitura municipal de aracruz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário