terça-feira, 3 de abril de 2012

Esta segunda-feira foi marcada por manifestações contra corrupção, cobrança de casas populares e renuncia de Vereador em Aracruz

foto: valdinei Tavares 02/04/12
Os manifestantes ganharam as avenidas em direção a prefeitura, a onde foi feita uma concentração em frente do gabinete do prefeito. Em seguida foram atendidos pela Secretária de Gabinete Ilza Fernandes que organizou uma reunião de emergência com os secretários de Habitação Davi Gomes, Vice-Prefeito Jones Cavalheire, secretários de Obras, Suprimentos, Comunicação, Procurador da Prefeitura e Valdinei Tavares representante da Comissão de moradores e presidente da Ong Amigos da Barra do Riacho. Os moradores cobram o inicio das obras das casas populares de Barra do Riacho, motivo da manifestação, nesta reunião foi explicado pelos representantes da prefeitura que agora chegou o fim dos recursos das empresas administrativamente que concorrem a licitação das casas populares e que na próxima semana segunda-feira será anunciada a empresa vencedora que irá construir as casas populares tão esperada, desde da barbaria ocorrida no dia 18 de Maio de 2011, a onde 1600 pessoas no total  de 313 famílias foram, expulsas de suas casas e aos prantos assistiam suas casas e seus sonhos da casa própria serem demolidos. Se tudo ocorrer como previsto a previsão é que a ordem de serviço seja assinada na próxima quarta-feira, prever o secretário de Suprimentos. Ao final da reunião na prefeitura os manifestantes se dirigiram para Câmara de Vereadores com faixas pedindo o fim da corrupção naquela casa de leis e renuncias dos envolvidos em corrupção. 
O então vereador Ronaldo Cuzzoal não aguentou apressão e renunciou seu cargo de presidente da casa e do cargo de vereador.

02/04/2012 - 23h28 - Atualizado em 02/04/2012 - 23h28
A Gazeta

foto: Carlos Alberto Silva
ES - Aracruz - Vereador Ronaldo Cuzzuol, presidente da Câmara de Vereadores do Município de Aracruz
Cuzzuol diz não ter mais estímulo para fazer política


Ednalva Andrade
eandrade@redegazeta.com.br



Citado em pedido de abertura de Comissão de Inquérito pelo suposto recebimento de propina, o vereador Ronaldo Cuzzuol (PMDB) renunciou à presidência da Câmara de Aracruz e ao mandato ontem. Ele afirmou que "não tem mais estímulo para fazer política em Aracruz".



Na mesma sessão, o primeiro suplente da coligação dele, Samuel Nascimento (PSB), assumiu a vaga como efetivo. Em seguida, foi eleito presidente da Casa por unanimidade.



Antes da sessão, Cuzzuol se reuniu com os colegas para anunciar sua renúncia. Ele entrou na vida pública em 1996, quando foi eleito vice-prefeito de Aracruz e desde 2001 era vereador da cidade.



Em seu discurso, o peemedebista disse que deve haver critérios para separar os bons dos maus políticos e que "generalizar acusações é delirar". Na semana passada, ele arquivou pedido de abertura de CPI, que incluía seu nome e de mais cinco vereadores como supostos recebedores de propina de R$ 3 mil mensais de uma empresa.



Cuzzuol afirmou que sua decisão foi política, com apoio da família, pois "não suporta mais o desrespeito e ver perdida ou ao menos afetada em parte a finalidade da Câmara". 



Nos últimos três anos, vários vereadores foram afastados e viraram alvos de processos na Justiça. Com a saída de Cuzzuol, das 10 cadeiras quatro ficam com efetivos, quatro com suplentes e duas em aberto – a de Nascimento, que virou efetivo, e a da vereadora Ozair Gonçalves (PMDB), afastada pela Justiça na semana passada.


A primeira medida do novo presidente será a aprovação do novo Regimento Interno, que garantirá aos suplentes a participação em comissões e votações. "É uma missão árdua. Assumo em um momento difícil. Pedi a colaboração de todos. Não adianta caça às bruxas. Vamos trabalhar com transparência, mas com equilíbrio", frisou.




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