quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Barra do Riacho A burocracia e a má gestão pública, permite vandalismo em Projeto do Minha Casa Minha Vida, em Barra do Riacho, Aracruz.



14 de Janeiro de 2015, fonte: http://www.capixabao.com/noticia/21652/cidades/a-burocracia-e-a-ma-gestao-publica-permite-vandalismo-em-projeto-do-minha-casa-minha-vida-em-barra-do-riacho-aracruz/

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A burocracia e a má gestão pública, permite vandalismo em Projeto do Minha Casa Minha Vida, em Barra do Riacho, Aracruz.
(Foto: Reprodução)
Nesta última terça-feira, vândalos invadiram o canteiro de obras da Construtora Arpa, vencedora da licitação para construção de 537 casa populares para atender as 313, famílias vitimas de uma desocupação truculenta da Policia Militar do estado Espírito Santo patrocinada pelo governo do estado a pedido da então gestão municipal da época.

Em 18 de Maio de 2011, 313, famílias foram jogadas na rua da amargura por capricho sobra alegação que iriam construir casas a onde já existia casas em um bairro já constituído e reconhecido pelo próprio município a onde se fazia visitas domiciliares com a equipe do (PSF) Programa de Saúde Familiar, atendimento realizado pelos Agentes de Combate a Dengue, Coleta de Lixo Seletivo e Esgotamento de Foças.

A bem da verdade, é que nunca antes havia sido realizada uma politica habitacional no município de Aracruz, até as mobilizações populares organizadas que motivaram a crianção própria de politica habitacional, justamente por falta da mesma em Aracruz.

Hoje o município tem alto índice de deficit habitacional e várias ocupações como Portelinha, Céu Azul e outras. Estas ainda estão de pé por conta do massacre ocorrido no bairro Nova Esperança, a onde o município e estado não arcam com a divida histórica com aqueles moradores desalojados, a onde a grande maioria das vitimas não são amparadas pelo aluguel social, garantido em um (TAC), Termo de Ajustamento de Conduta, assinado pelas autoridades do município, estadual e moradores. O governo estadual na época garantiu que repassaria junto ao município recursos para manter os alugueis sócias a prefeitura não inclui esse repasse na Secretaria Municipal de Habitação, se é que esse recurso chega.

De concreto é que neste dia 13/01/2015, vândalos invadiram o canteiro de obras que esta abando nado por conta da paralisação das obras, por motivo não apresentado ainda oficialmente aos desalojados, se aproveitaram da situação e roubaram aproximadamente 100 sacos de cimentos, todas instalações hidráulicas e elétricas, telhados, areia, brita, lajotas, ferramentas e outros.

O refeitório foi todo depredado assim como o vestiário e todo canteiro da obra já pronto para inicio das obras, ou seja todo esse prejuízo é pago pelos cofres públicos que serão repassados para todos contribuintes brasileiros mais um rombo e festa com o dinheiro do povo no Brasil que é logo ali, Barra do Riacho, Aracruz.

Segundo Valdinei Tavares, O que sabe extra oficialmente, é que existe a possibilidade de um distrato com a Construtora Arpa, para que a Construtora AB, seja a nova prestadora de serviços e executadora deste empreendimento em Barra do Riacho, denominado de Residencial Barra do Riacho, projeto do Programa Minha Minha Vida no município de Aracruz - ES, a preocupação dos desalojados é que se houver, uma outra licitação a obra demore ainda mais, do que já esta.

O prometido era que no final deste ano as casas fossem entregues antes do Natal de 2015, isso foi um pedido feito pelo Prefeito Marcelo Coelho na assinatura da ordem de serviços junto a construtora Arpa, pedido que não será atendido nem que a “vaca tussa”.

Outra preocupação dos desalojados é o fato da obra já estar super depreciada, tendo em vista que a mesma foi licitada a mais de três anos atrás, e com o possível repasse para uma outra empresa, haverá uma transação comercial do projeto que acarretaria em mais um custo para a nova dona do contrato, que fatalmente, será repassado para a planilha de custo do projeto.

Segundo as vitimas, isso pode comprometer a qualidade da obra com são mostradas todos os dias nos noticiários brasileiro e do mundo, que mostram as propinas, roubos, esquemas de lavagem de dinheiro, apadreamento politico, desvios de verbas públicas e tantas outras denuncias nas empresas e estatais brasileiras.

Os desalojados já falam em ocupar a área novamente e desta vez não haverá acordo, não aguentam mais, tanta promessa eleitoreira e não creditam nos representantes eleitos, para os moradores os únicos que representam e fazem de tudo para que esse sonho se torne realidade são os próprios desalojados que criaram a Associação de Moradores Pró-Interesse Social e Urbanístico do Bairro Nova Esperança e a ONG AMIGOS DA BARRA DO RIACHO.

Os desalojados querem uma reunião com a superintendência da Caixa Econômica Federal e as empresas envolvidas para um desfecho e solução para o inicio e entrega das casas para as 313 famílias desalojadas.

Área a onde ficava as ferramentas.
Furto das redes elétricas.


Área de que estocava os sacos de cimentos.

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