Cristina Moura
A expectativa aumenta para moradores de Aracruz, norte do Estado, principalmente da região da orla do município. Eles estão esperando o início das obras das casas populares, situação política e social que envolve bastante polêmica, desde o ano passado.
Após conhecida a empresa vencedora no processo de licitação, a Construtora Arpa e Serviços Ltda., do município de Colatina, o problema mais recente é para a liberação da notificação da Caixa Econômica Federal (CEF).
Mesmo assinada a ordem de serviço, a prefeitura não oficializou o documento à CEF. Os moradores tentam pressionar a prefeitura, para que ainda até esta sexta-feira (20), uma solução se apresente.
Para Valdinei Tavares, presidente da ONG Amigos da Barra do Riacho, esse episódio mostra, mais uma vez, que não há gestão e organização nos processos públicos de Aracruz. “Se a prefeitura tivesse já oficializado, não teríamos esse problema”, observou.
O terreno onde serão construídas 450 casas é um dos poucos que ainda resta no município para tal finalidade. A cidade está praticamente sendo tomada por empreendimentos industriais e comerciais de grande porte. O início das obras pela empresa vencedora vai amenizar o drama de 313 famílias desabrigadas.
O prazo para a construção é de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais seis meses, segundo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelas comunidades e prefeitura, a partir da assinatura da ordem de serviço.
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