Logo depois de iniciada, por volta das 18 horas, a sessão desta segunda-feira (19) da Câmara de Aracruz foi interrompida pela polícia. Comandados pelo delegado Leandro Barbosa Morais, os policiais deram voz de prisão a três vereadores: Orvanir Boschetti, Ozair Coutinho Auer (ambos do PMDB), e Jocimar Borges, o Manego (PSB). Outros três vereadores, segundo o delegado, foram afastados. São eles, Luciano Frigini (PSD), Ronis Alves (PDT) e Sérgio Rodrigues, o Paulinho da Vila (PT).
Os vereadores detidos foram conduzidos para o DPJ de Aracruz, onde serão ouvidos. Ainda não se sabe se os vereadores serão encaminhados para a prisão após prestarem depoimento. A sessão da Câmara, após a operação da polícia, como não poderia ser diferente, foi cancelada. Com as prisões e afastamentos de seis vereadores, restaram apenas quatro parlamentares na Câmara de Aracruz: Coronel Samuel Nascimento (PSB), Anderson Guidetti (PTB), George Coutinho (PDT) e o atual presidente da casa, Ronaldo Cuzzuol (PMDB).
O delegado ainda não revelou os detalhes da prisão, mas comenta-se que os vereadores estariam ligados ao esquema de corrupção que envolve diversos políticos e servidores da administração municipal.
Na última quinta-feira (15), foram presos o vereador Gil Furieri (PMDB), ex-presidente da Câmara e líder do governo, e Márcio Devens Barcelos, sobrinho do prefeito do município Ademar Devens (PMDB). Também foram presas as empresárias Cíntia Teixeira Furieri – filha de Gil e sócia de Márcio – e a servidora pública Renata Tavares, chefe do setor de licitações da Câmara.
A investigação conduzida pela equipe da Polícia Civil no município indicou a existência de fraudes em licitações da Câmara. As suspeitas estão relacionadas ao contrato de prestação dos serviços de informática do Legislativo municipal, cujo vínculo ainda está em vigor. A empresa beneficiada seria a Speed TI Consultoria, Desenvolvimento e Treinamento em Sistemas de Informática Ltda., de propriedade de Cíntia Furieri e Márcio Devens.
Repercussão
As prisões desta segunda-feira (19) não foi surpresa para a população de Aracruz, que vem se acostumando com os escândalos seguidos no município.
A concentração de populares dentro e fora da Câmara já era grande antes das prisões desta noite. Sidney Bernardes, que mora há 30 anos em Aracruz, afirmou que as prisões já eram aguardadas. Ele disse que a onda de prisões no município gera um misto de vergonha e alívio na população. “O sentimento da população é de revolta. É duro saber que as pessoas que deveriam representar a população estavam formando uma verdadeira quadrilha dentro da Câmara. O alívio da população é que está havendo justiça”, analisou Bernardes.
O sentimento de Bernardes é semelhante ao da maioria da população que acompanhou as prisões desta segunda-feira. Os populares aplaudiam a ação da polícia ao mesmo tempo em que vaiavam os vereadores que deixavam a Câmara escoltados pela polícia.
Os vereadores não foram algemados. Cada um foi conduzido em carros separados para o DPJ de Aracruz. Além dos três vereadores, foram detidos o secretário de Infraestrutura de Aracruz, Ismael Auer, e advogado Guilherme Loureiro, que também estariam ligados ao esquema.
Os vereadores detidos foram conduzidos para o DPJ de Aracruz, onde serão ouvidos. Ainda não se sabe se os vereadores serão encaminhados para a prisão após prestarem depoimento. A sessão da Câmara, após a operação da polícia, como não poderia ser diferente, foi cancelada. Com as prisões e afastamentos de seis vereadores, restaram apenas quatro parlamentares na Câmara de Aracruz: Coronel Samuel Nascimento (PSB), Anderson Guidetti (PTB), George Coutinho (PDT) e o atual presidente da casa, Ronaldo Cuzzuol (PMDB).
O delegado ainda não revelou os detalhes da prisão, mas comenta-se que os vereadores estariam ligados ao esquema de corrupção que envolve diversos políticos e servidores da administração municipal.
Na última quinta-feira (15), foram presos o vereador Gil Furieri (PMDB), ex-presidente da Câmara e líder do governo, e Márcio Devens Barcelos, sobrinho do prefeito do município Ademar Devens (PMDB). Também foram presas as empresárias Cíntia Teixeira Furieri – filha de Gil e sócia de Márcio – e a servidora pública Renata Tavares, chefe do setor de licitações da Câmara.
A investigação conduzida pela equipe da Polícia Civil no município indicou a existência de fraudes em licitações da Câmara. As suspeitas estão relacionadas ao contrato de prestação dos serviços de informática do Legislativo municipal, cujo vínculo ainda está em vigor. A empresa beneficiada seria a Speed TI Consultoria, Desenvolvimento e Treinamento em Sistemas de Informática Ltda., de propriedade de Cíntia Furieri e Márcio Devens.
Repercussão
As prisões desta segunda-feira (19) não foi surpresa para a população de Aracruz, que vem se acostumando com os escândalos seguidos no município.
A concentração de populares dentro e fora da Câmara já era grande antes das prisões desta noite. Sidney Bernardes, que mora há 30 anos em Aracruz, afirmou que as prisões já eram aguardadas. Ele disse que a onda de prisões no município gera um misto de vergonha e alívio na população. “O sentimento da população é de revolta. É duro saber que as pessoas que deveriam representar a população estavam formando uma verdadeira quadrilha dentro da Câmara. O alívio da população é que está havendo justiça”, analisou Bernardes.
O sentimento de Bernardes é semelhante ao da maioria da população que acompanhou as prisões desta segunda-feira. Os populares aplaudiam a ação da polícia ao mesmo tempo em que vaiavam os vereadores que deixavam a Câmara escoltados pela polícia.
Os vereadores não foram algemados. Cada um foi conduzido em carros separados para o DPJ de Aracruz. Além dos três vereadores, foram detidos o secretário de Infraestrutura de Aracruz, Ismael Auer, e advogado Guilherme Loureiro, que também estariam ligados ao esquema.
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