Desenvolvimento Sustentável

Na década de 1970, após o país ter passado por uma grande crise da cultura cafeeira que teve fortes impactos sócio-econômicos em terras capixabas, o Espírito Santo passou por um considerável processo de industrialização. Iniciou-se a época dos grandes projetos com a chegada das indústrias de vulto, construção de portos e crescimento, nem sempre planejado, das cidades, baseando-se somente na vontade aleatória dos governantes da época, atendendo interesses diversos, quase nunca do povo.

A noção de desenvolvimento oriunda desse momento norteou as ideias adotadas tanto pelo governo estadual quanto pelos municípios.

Entretanto, o momento que vivemos torna necessário repensar e reformular o que se concebe como desenvolvimento e quais os impactos que dele se espera para a população e o ambiente em que ela vive. Não é possível que continuemos com um dos piores índices de poluição do ar no Brasil e que a vida de nossas águas seja exterminada diariamente com detritos lançados sem controle.

Os que concordam com a ideia de “desenvolvimento sustentável”, aquele que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, têm atuado para que se adote um modelo que tenha como foco sustentabilidade econômica, ambiental e sociopolítica.

Para tanto, se propõe o investimento em inovação nos processos produtivos, de modo que esses se tornem menos poluentes e mais integrados às características sócio-culturais de seu entorno. Todo desenvolvimento econômico precisa ser acompanhado do desenvolvimento social, com qualidade de vida e retorno saudável para a população local.

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Fonte: Por Gustavo de Biase