Seis ex-prefeitos capixabas são presos por fraudes
Os ex-prefeitos Guerino Zanon, Ademar Devens e Edson Magalhães (fotos da esq. p/ dir.) estão entre os detidos em operação que apura fraudes em consultorias
Da Redação
15/01/2013 10:06 - Atualizado em 15/01/2013 11:30
Os ex-prefeitos de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), de Guarapari, Edson Magalhães (PPS), e de Aracruz, Ademar Devens (PMDB), estão entre os detidos na manhã desta terça-feira (15) por equipes do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção da Polícia Civil (Nurocc). Outros três ex-prefeitos de Anchieta e Marataízes também foram presas no desdobramento da Operação Derrama, que revelou um esquema de fraudes tributárias em oito prefeituras capixabas.
De acordo com informações preliminares, os policiais estão cumprindo 25 mandados de prisão em vários municípios capixabas. Entre os ex-prefeitos presos estão Edival Petri e Moacyr Carone Assad (Anchieta) e Ananias Francisco Vieira (Marataízes). Além dos ex-prefeitos, empresários e advogados envolvidos no esquema também estariam entre os detidos. Os presos estão sendo encaminhados para a sede do Nurocc, na Enseada do Suá, onde prestam depoimentos.
As prisões foram determinadas pelo juiz Marcelo Menezes Loureiro, que relacionou a ação dos ex-prefeitos como essenciais para o “sucesso” das atividades da principal empresa investigada, a CMS Consultoria e Serviços SS Ltda, sediada em Vitória, que prestava os serviços de consultoria às prefeituras sem licitação.
Além da contratação sem licitação, a empresa é acusada de abastecer um esquema de pagamento de “gratificações” milionárias a servidores públicos a título de bônus pela suposta recuperação de créditos tributários pagos a mais. Na primeira fase da operação, deflagrada no último dia 27, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas sedes de prefeituras e de prisão contra empresários e servidores envolvidos no esquema.
Naquela oportunidade, o delegado responsável pelas investigações não chegou a citar as implicações dos então prefeitos no caso. Entretanto, pouco depois de duas semanas após o fim dos mandatos, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão contra os ex-prefeitos. Foram recolhidos documentos nas prefeituras de Aracruz, Linhares e Jaguaré – todas na região norte do Estado.
No município de Aracruz haviam sido cumpridos mandados de busca e apreensão até no gabinete do ex-prefeito Ademar Devens que chegou a declarar à imprensa que estava colaborando com as investigações. Também estão sendo investigados os contratos da empresa nas prefeituras de Anchieta, Guarapari, Itapemirim, Marataízes, Jaguaré e Piúma.
Os trabalhos da Policia Civil foram demandados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que identificou indícios de irregularidades nos contratos das prefeituras com a CMS Consultoria. Em outubro, o plenário do tribunal determinou a suspensão dos pagamentos à empresa em Aracruz. No município, foi identificado o pagamento de gratificações de R$ 8,9 milhões, divididos entre servidores municipais. O valor teria sido descontado dos créditos supostamente recuperados, na ordem de R$ 33 milhões.
Mais informações ainda nesta edição
De acordo com informações preliminares, os policiais estão cumprindo 25 mandados de prisão em vários municípios capixabas. Entre os ex-prefeitos presos estão Edival Petri e Moacyr Carone Assad (Anchieta) e Ananias Francisco Vieira (Marataízes). Além dos ex-prefeitos, empresários e advogados envolvidos no esquema também estariam entre os detidos. Os presos estão sendo encaminhados para a sede do Nurocc, na Enseada do Suá, onde prestam depoimentos.
As prisões foram determinadas pelo juiz Marcelo Menezes Loureiro, que relacionou a ação dos ex-prefeitos como essenciais para o “sucesso” das atividades da principal empresa investigada, a CMS Consultoria e Serviços SS Ltda, sediada em Vitória, que prestava os serviços de consultoria às prefeituras sem licitação.
Além da contratação sem licitação, a empresa é acusada de abastecer um esquema de pagamento de “gratificações” milionárias a servidores públicos a título de bônus pela suposta recuperação de créditos tributários pagos a mais. Na primeira fase da operação, deflagrada no último dia 27, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas sedes de prefeituras e de prisão contra empresários e servidores envolvidos no esquema.
Naquela oportunidade, o delegado responsável pelas investigações não chegou a citar as implicações dos então prefeitos no caso. Entretanto, pouco depois de duas semanas após o fim dos mandatos, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão contra os ex-prefeitos. Foram recolhidos documentos nas prefeituras de Aracruz, Linhares e Jaguaré – todas na região norte do Estado.
No município de Aracruz haviam sido cumpridos mandados de busca e apreensão até no gabinete do ex-prefeito Ademar Devens que chegou a declarar à imprensa que estava colaborando com as investigações. Também estão sendo investigados os contratos da empresa nas prefeituras de Anchieta, Guarapari, Itapemirim, Marataízes, Jaguaré e Piúma.
Os trabalhos da Policia Civil foram demandados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que identificou indícios de irregularidades nos contratos das prefeituras com a CMS Consultoria. Em outubro, o plenário do tribunal determinou a suspensão dos pagamentos à empresa em Aracruz. No município, foi identificado o pagamento de gratificações de R$ 8,9 milhões, divididos entre servidores municipais. O valor teria sido descontado dos créditos supostamente recuperados, na ordem de R$ 33 milhões.
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