quinta-feira, 15 de março de 2012





Protestantes bloqueiam a passagem dos ônibus da Expresso Aracruz em manifestação contra o aumento das passagens
Nesta segunda-feira (12), teve início o manifesto contra o aumento de 6,31% das passagens, considerado pela população, abusivo. O protesto “Veta Ademar, o Aumento da Passagem”, promovido pelo Movimento Contra o Aumento (MCA), continua nesta quarta-feira (14). De acordo com os líderes do movimento, o protesto só será suspenso se o prefeito de Aracruz, Ademar Devens, vetar o decreto que aprova o aumento da passagem.

Os manifestantes estão concentrados na Praia dos Padres e na rodovia estadual Primo Bitti, na altura das aldeias de Pau Brasil e Irajá. Apesar do trânsito lento, foi bloqueado apenas a circulação dos ônibus da Expresso Aracruz. O movimento é pacifico e os protestantes exigem a criação da primeira planilha de custos da passagem do município de Aracruz, além do veto do aumento de 6,31%. “Já fizemos nossa proposta, só vamos parar o protesto se o prefeito não assinar”, afirmou Valdinei Tavares, presidente da ONG Amigos da Barra do Riacho.

De acordo com o diretor da Expresso Aracruz, Dr. Airton Fabiano da Silva, a empresa não tem como funcionar sem o realinhamento dos preços das passagens. “Sem um reajuste, a empresa não tem como prestar um bom serviço. Todos os anos é feito um realinhamento dos preços, levando em consideração o aumento dos custos, como pneu, combustível e salários de funcionários”, argumenta Dr. Airton Fabiano.

Ainda segundo o diretor da Expresso Aracruz, o reajuste já foi feito desde janeiro pelo Conselho Municipal de Transporte Coletivo (Comtrac), e em Aracruz a mudança só está acontecendo agora, no mês de março. “Está tudo definido pelo Comtrac. Só falta o decreto ser assinado pelo prefeito Ademar Devens”, concluiu.

O prefeito Ademar Devens explicou que o Conselho Municipal de Transporte Coletivo (Contrac) ainda não encaminhou o documento oficial ao Poder Executivo para que seja analisado. “Até o momento, o aumento não foi autorizado, e ao receber o documento irei analisar se os percentuais estão compatíveis com os de outros municípios, para então homologar”, destacou Ademar.

O Portal TK1 está à disposição para que o Conselho Municipal de Transporte Coletivo possa dar maiores esclarecimentos.

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